Congresso Eucarístico e Mariano comemora o cinquentenário da Catedral

Catedral de São Sebastião
Secom/Clodoaldo Ribeiro

Um dos maiores símbolos da religiosidade católica de Ilhéus e um importante ponto de visitação pública do município, a Catedral de São Sebastião, em Ilhéus, comemora 50 anos. Um dos eventos que marcam esta data está previsto para acontecer neste final de semana e a expectativa é de que a cidade receba mais de três mil fiéis de Ilhéus e de toda a região.  O III Congresso Eucarístico e Mariano, tem como objetivo celebrar os 300 anos da pesca da imagem de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida do Norte (SP), e os 50 anos da inauguração e dedicação da Catedral de São Sebastião.

Representantes de todas as cidades da diocese vão se reunir no Centro de Convenções, domingo, pela manhã. À tarde haverá uma procissão eucarística rumo à Catedral onde será dada a bênção do Santíssimo Sacramento e em seguida será celebrada a Santa Missa concelebrada por todos os padres da diocese. E encerrará os festejos a apresentação da banda católica Anjos de Resgate.

Cátedra - “O ponto de convergência da celebração é a Eucaristia, porque a Igreja vive da eucaristia”, afirma o bispo de Ilhéus, Dom Mauro Montagnolli. São trezentos anos que os católicos recorrem à Nossa Senhora Aparecida e mantem viva a chama da fé cristã. Dom Mauro também destaca que a cinquentenária catedral tem esse nome porque aí está a cátedra, a cadeira do bispo, sinal de unidade da Igreja diocesana. “A cátedra é o locar de onde se ensina. O bispo recebe o poder de Cristo para ensinar o povo fiel. E ele ensina exatamente da cátedra, da cadeira, que está na catedral”, explica.

“Esperamos que a celebração desse ano jubilar traga à Igreja de Ilhéus um vento impetuoso de santidade, a graça de um tempo novo de anúncio do Evangelho, um vigoroso testemunho de fé e profunda experiência de perdão e reconciliação para o Maior Bem da Almas e a glória de Deus”, destaca a maior autoridade da igreja católica no município.

História - Em 1927 foi mandada demolir a capela de São Sebastião, para que fosse construída uma catedral em seu lugar. Inaugurada em 1967, a imponente catedral reúne em sua fachada detalhes minuciosos do estilo neoclássico, como vitrais artísticos, abóbadas e colunas.

O projeto da catedral é do arquiteto Salomão da Silveira, em estilo considerado eclético. Houve grande discussão sobre o estilo da mesma e sobre sua localização. Para se encontrar uma solução, o então prefeito Eusínio Lavigne decidiu consultar o diretor da Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro, professor Arquimedes Memória.

O tamanho da igreja impressiona. Ela tem, em sua abóbada principal, 48 metros de altura. Pelo que representa para a sociedade local e para a atividade turística do município, o patrimônio possui enorme valor cultural.