Reativação de Polo Moveleiro volta a ser debatida em Itabuna

Debate aconteceu na sede da Associação Comercial
Ascom

Representantes das secretarias municipais de Indústria, Comércio e Turismo (SICTUR) e Planejamento e Tecnologia (Seplantec) e SEBRAE se reuniram com marceneiros, carpinteiros e pequenos empresários na tarde de terça-feira para discutir ações visando à reativação do Polo Moveleiro de Itabuna. O encontro aconteceu no auditório da Associação Comercial e Empresarial de Itabuna – ACI e contou com a participação de representantes da Associação Itabunense dos Marceneiros, Carpinteiros e Moveleiros (Aitamóvel).  

Segundo o secretário José Humberto Martins, a produção local de móveis tem sido uma alternativa econômica que gera muitos empregos na cidade. “Por determinação do prefeito Claudevane Leite estamos trabalhando pelo fortalecimento deste segmento econômico para promover a capacitação dos profissionais dessa área”, observou o secretário. Atualmente existem pelo menos 350 profissionais que se dedicam ao setor e a grande maioria ainda não está com sua atividade legalizada.

O secretário de Planejamento e Tecnologia e Planejamento, Wenceslau Júnior, destaca que a reativação do Polo Moveleiro e o soerguimento da associação da categoria vai ajudar a formalização dos microempreendedores para garantir que tenham acesso ao crédito, a novos mercados e o aperfeiçoamento dos serviços.  “Existe desarticulação em relação aos profissionais da área moveleira. Por isso, a Prefeitura está trabalhando para fomentar esse setor e qualificar os trabalhadores para que possam crescer, observou Wenceslau.

A reativação do Polo Moveleiro e a capacitação dos carpinteiros, marceneiros, moveleiros e outros profissionais marcará uma nova conquista da categoria. “Vamos buscar, através de cursos de capacitação ministrados pelo SEBRAE em parceria com a Prefeitura, dotar a mão de obra de condições técnicas para melhor aproveitamento da matéria-prima”, disse José Humberto.

Um segundo encontro será programado para os próximos dias visando agregar mais pessoas ao projeto. Atualmente as maiores dificuldades são aquisição de matéria-prima legalizada e acesso ao crédito diante da burocracia dos agentes financeiros e falta de assessoramento técnico. “O recomeço, após três anos, é um incentivo para que a associação se fortaleça e os projetos de valorização da atividade”, disse Alexandro Fagundes.