Produção industrial baiana recua
A produção industrial baiana apresentou, em maio de 2014, na comparação com abril do mesmo ano, decréscimo de 6,8%. A retração foi resultado da menor fabricação de alguns derivados de petróleo – como óleo diesel, óleo combustível e gasolina –, de veículos, além de outros segmentos como metalurgia e produtos químicos. Segundo informações da Pesquisa Industrial Mensal (PIM/IBGE), houve redução no ritmo da produção em sete dos 14 locais pesquisados entre abril e maio, sendo que no conjunto do país a queda foi de 0,6%. Exportações em queda e redução da demanda interna são algumas das explicações para a redução da produção industrial, segundo análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI/Seplan).
Na Bahia, em relação a maio de 2013, o recuo foi de 6,6%. Já o indicador no período de janeiro a maio de 2014 acumulou -2,8%, enquanto o indicador em 12 meses acumulou expansão de 1,7%. Na comparação entre maio deste ano com maio de 2013, o decréscimo de 6,6% teve contribuição das quedas em sete das doze atividades pesquisadas. O resultado negativo no indicador foi atribuído aos segmentos de Derivados do petróleo (-12,3%), Veículos (-15,7%), Metalurgia (-5,9%), Produtos químicos (-2,4%),Equipamentos de informática (-8,0%), Couros, artigos de viagem e calçados (-5,3%) e Celulose (-2,4%). A principal contribuição positiva ficou com a Extrativa (7,6%). Outros segmentos que registraram aumento foram Borracha e material plástico (3,8%), Produtos alimentícios (0,6%), Bebidas (2,1%) e Minerais não metálicos (0,3%).
No acumulado do ano de 2014, de janeiro a maio, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana registrou decréscimo de 2,8%, sendo que oito dos doze segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Veículos que registrou queda de 25,5%. Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-36,4%), Metalurgia (-4,1%) e Couros, artigos para viagem e calçados (-10,0%). Positivamente, destacaram-se Coque, produtos do petróleo e biocombustíveis (3,9%) e Outros produtos químicos (6,2%).