Achocolatados de Ilhéus serão vendidos nas 289 lojas da Cesta do Povo
A partir de setembro próximo, os clientes das 289 lojas da Cesta do Povo, localizadas em 236 municípios baianos - 52 em Salvador e Região Metropolitana - poderão comprar produtos oriundos da agricultura familiar. Para isso, a Empresa Baiana de Alimentos (Ebal), que administra a maior rede de abastecimento alimentar da Bahia, assinou contratos de compras de mercadorias, no valor total de R$ 201,3 mil, inicialmente com 15 cooperativas e associações de produtores familiares, em evento realizado nesta segunda-feira (16), na Secretaria da Agricultura (Seagri), em Salvador.
Outras sete cooperativas estão em fase final de negociação para fechamento de contratos, totalizando 22 instituições. A compra dos produtos e sua colocação na rede Cesta do Povo é resultado de parceria celebrada pela Superintendência da Agricultura Familiar (Suaf) da Seagri e a Ebal com a União das Cooperativas da Agricultura Familiar da Bahia (Unicafes/Bahia), no âmbito do Programa Vida Melhor.
Geléias de umbú, maracujá da caatinga, biscoito avoador, cachaça de Abaíra, achocolatado de Ilhéus, sequilhos diversos, camarão seco, mel, leite em pó e açúcar mascavo produzidos pela agricultura familiar baiana são alguns dos 40 produtos que estarão nas prateleiras das lojas da Cesta.
A ação beneficia diretamente a mais de dez mil agricultores familiares que estão na base de produção das 22 cooperativas e associações e representa um marco histórico na história da Ebal e da agricultura familiar.
O secretário Eduardo Salles e o presidente da Ebal, Eduardo Sampaio, decidiram que gôndolas para divulgar a oferta de produtos da agricultura familiar serão colocadas nas lojas das maiores cidades baianas. No evento de assinatura dos contratas também estavam presidentes das diversas cooperativas do setor no estado.
Com 300 cooperados, a Central de Cooperativas dos Apicultores da Bahia também assinou contrato de venda, colocando, inicialmente, 1.520 potes de
O superintendente da Suaf, Wilson Dias, destacou que “esta é uma oportunidade de mercado que se soma ao mercado institucional PAA [Programa de Aquisição de Alimentos] e do Pnae [Programa Nacional de Alimentação Escolar], servindo como trampolim definitivo para o mercado convencional”.