Produção industrial baiana apresenta a melhor taxa do Norte-Nordeste em abril

Indústria em alta
Arquivo
A produção industrial baiana cresceu 2,5% em abril de 2013, na comparação com março, mês imediatamente anterior. A taxa foi a melhor do Norte-Nordeste e a segunda entre os 14 locais pesquisados no país. Os avanços mais acentuados foram registrados por Minas Gerais (2,8%), Bahia (2,5%) e Pernambuco (2,3%). O crescimento de toda a região Nordeste foi de 1,2%. No acumulado do ano, a indústria baiana registrou expansão de 4,9%, e, no acumulado dos últimos 12 meses, houve acréscimo de 4,1%.

Na comparação com igual mês do ano anterior (abril 2013 / abril 2012), a Bahia apresentou crescimento de 13,5%, melhor resultado entre os 14 locais pesquisados. As taxas positivas mais intensas foram observadas na Bahia (13,5%), Rio Grande do Sul (11,2%) e São Paulo (10,7%). No caso da Bahia, o resultado deveu-se, principalmente, pelo comportamento positivo dos setores de refino de petróleo e produção de álcool, produtos químicos (resinas termoplásticas) e celulose, papel e produtos de papel. A indústria nacional avançou 8,4%, nessa base de comparação, uma vez que 12 dos 14 locais pesquisados apresentaram resultado positivo.

De acordo com o secretário do Planejamento do Estado, José Sergio Gabrielli, os números são mais um sinal da continuidade do crescimento, que aliado à manutenção do nível de renda e a expansão do comércio, serviços e construção civil, criará o ambiente adequado para a economia baiana.

Para Gabrielli, três elementos são importantes nesse resultado: “O primeiro refere-se a um crescimento generalizado do setor industrial, pois oito dos nove segmentos tiveram resultado positivo. Em segundo, a intensidade do crescimento é a maior do Brasil e, por fim, os setores que mais cresceram são os tradicionais - refino, celulose e petroquímica -, o que significa que haverá rebatimento em outros aspectos da economia, como a aceleração das exportações e intensificação do comércio inter-regional e da relação entre indústria e comércio”.