Fiol pode gerar economia anual de 1,19 bi com transporte em 2020, diz CNI
A Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) retoma os trilhos e volta a seguir seu traçado. A mobilização nacional que culminou com a realização do Seminário “Fiol – a Bahia quer, o Brasil precisa”, no dia 26 de abril, fez com que diversos órgãos federais se envolvessem no processo e colaborassem com o destravamento das obras da ferrovia que interligará o município de Figueirópolis (Tocantins) à Ilhéus (Bahia).
Desde então, muitos avanços foram alcançados. Diversos lotes que estavam com liberações ambientais pendentes ou a espera de autorização do TCU, tiveram seus problemas solucionados e estão à todo o vapor.
A conclusão da Fiol é de fundamental importância para o desenvolvimento do interior do Estado, onde vivem 70% dos baianos, e para o ganho de competitividade da produção agropecuária do Estado. Para se ter uma idéia, o valor do frete praticado na região, está entre os mais altos do país. “Precisamos, urgentemente, melhorar nossa logística com a construção da ferrovia e do Porto Sul, além de melhorar as estradas vicinais e sistemas de armazenamento para que possamos continuar crescendo”, afirmou o presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato.
De acordo com dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a conclusão da Fiol entre Barreiras e Ilhéus pode gerar uma economia anual de R$1,19 bilhão com transporte em 2020.
Ferrovia de Integração Oeste Leste - A Ferrovia Oeste Leste ligará a cidade de Figueirópolis (Tocantins) ao Porto Sul em Ilhéus, passando por 49 municípios baianos. A nova linha férrea poderá, futuramente, ser interligada a rede que chegará ao Oceano Pacífico, promovendo uma maior integração da América do Sul. Ao todo, o projeto tem 1.526 km de extensão e envolve investimentos estimados em R$ 6 bilhões até 2014. Ela ainda abrirá nova alternativa de logística para portos no norte do país atendidos pela Ferrovia Norte-Sul e Estrada de Ferro Carajás. (Matéria originalmente publicada pelo Jornal Nova Fronteira)