Por que tem que ser assim?

A obra de engenharia da Prefeitura
Maurício Maron

Este é o abrigo de ônibus localizado na avenida Canavieiras, entre a maior escola municipal - o Instituto Municipal de Ensino - e o Ginásio de Esportes Herval Soledade, em Ilhéus.

É um local bastante frequentado pelos usuários do sistema coletivo.

Há pouco mais de um ano e meio, o local foi notícia na cidade. Uma idosa teve a perna fraturada, enquanto aguardava a chegada do coletivo. A base do banco se quebrou e caiu sobre sua perna. À época, as autoridades municipais trataram como um "lamentável acidente" e responsabilizaram o desgaste natural do espaço como causa do ocorrido.

Mas observe você, o conserto promovido. Um pedaço de madeira foi adaptado pelos "técnicos" para evitar que o fato voltasse a acontecer. Por certo, a "correção" deveria ser por algumas horas, ate que a base de ferro que sustentava o banco, fosse substituída por uma nova.

Mas o armengue feito, ficou.

Um ano e meio depois o que se vê é uma adaptação tecnicamente incorreta com ares de que falta muito pouco para uma nova quebra acontecer.

Caso ocorra, entretanto, é bom que se frise: deixará de ser um lamentável acidente para se transformar em uma imensa irresponsabilidade.

Ou não é?