Terminal Pesqueiro ganha chefe mas só não tem peixe
Na manhã desta sexta-feira, dia 18, em solenidade realizada nas dependências do Terminal Pesqueiro do Município, tomou posse como novo chefe da unidade da Bahia Pesca em Ilhéus, o veterinário Nilton Dortas Montargil. Além de vereadores, secretários municipais e técnicos do governo do estado, o ato público foi prestigiado pelo prefeito Jabes Ribeiro, o presidente da Bahia Pesca, Cássio Peixoto, e os presidentes das colônias de pescadores Z-34, Reynaldo Oliveira, Z-19, Leonardo Santos, e Z-18, e Luis Henrique Santos.
Durante a solenidade, também foi assinado um termo de cessão de uso com as colônias de pescadores Z-34, sediada no Malhado, Z-19, instalada no Pontal, e Z-18, localizada no município de Itacaré. O documento vai permitir que as entidades possam utilizar a área do terminal destinada à venda de pescados no varejo. Por último, o ato público incluiu a assinatura de um termo de doação de um freezer horizontal em favor da Colônia de Pescadores Z-34.
Após cumprimentar os representantes dos pescadores e marisqueiros do município, o prefeito Jabes Ribeiro destacou a importância do terminal pesqueiro como um instrumento fundamental para o desenvolvimento socioeconômico de Ilhéus. “Tínhamos um sonho. Sonho que, no ano passado, foi transformado em realidade. Agora, estimulados pela disposição do presidente Cássio Peixoto, precisamos trabalhar de forma contínua para que esse equipamento se fortaleça e, com isso, possa gerar todos os seus frutos”.
Por sua vez, o presidente da Bahia Pesca, Cássio Peixoto, parabenizou o povo de Ilhéus e, em especial, os pescadores por possuírem “um dos poucos terminais pesqueiros públicos em funcionamento no Brasil”. Na oportunidade, ele anunciou algumas ações que, dentro de pouco tempo, estarão beneficiando a comunidade de pescadores do município. Entre eles, o Projeto Renovar, que prevê a oferta de capacitações e de novas embarcações de fibra e alumínio.
Nota da redação - Inaugurado no ano passado pelo governador Jaques Wagner, o terminal apresenta problemas e o seu funcionamento é precário. O governo se vangloria de o espaço ter servido como apoio para o desembarque de pescado. Mas a medida está longe de ser a proposta inicial do projeto que custou 13 milhões aos cofres públicos. As colônias de pescadores que, no momento, assumem o espaço, são as mesmas que até poucp tempo questionavam o modelo de funcionamento do Terminal. Espera-se que, agora, o Terminal realmente funcione e que não seja um cabide de emprego com direito a presença de um chefe e a ausência de peixes.