Governador assegura conclusão da nova ponte e critica TCU e Dnit

Rui Costa
Secom/Clodoaldo Ribeiro

Durante a cerimônia que autorizou o início das obras da Policlínica Regional de Saúde. em Itabuna, na última segunda-feira (18), o governador Rui Costa assegurou a conclusão das obras da nova ponte de Ilhéus, a primeira estaiada da Bahia, que irá ligar o centro urbano de Ilhéus à zona sul da cidade. Na ocasião, o governador criticou ainda o processo burocrático que o impede de dar a ordem de serviço para as obras de duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna. “É uma espera de mais de 40 anos por esta obra. Aconteça o que acontecer, nós vamos fazer a duplicação da BR-415”, assegurou o chefe do executivo baiano.

Na coletiva cedida à imprensa, Costa definiu como “puxa-estica” a burocracia estabelecida entre o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Na avaliação do líder baiano, a burocracia tem sido o principal impeditivo para o início das obras. “O Dnit orçou a obra em R$ 109 milhões. O TCU disse que o Dnit errou e a obra deveria custar R$ 107 milhões. Mas a licitação foi ganha com R$ 105 milhões. Ou seja, R$ 2 milhões a menos que o TCU apontou”, detalhou.

A duplicação – “Há trinta dias estive com o ministro dos transportes, Valter Casimiro, e acertei um encontro no TCU, ainda nesta semana, com uma comissão formada pelo governador, ministro, senadores, deputados, para retirar os últimos nós desse embaraço que nada mais é do que pura burocracia. Agora a corte de contas quer “penalizar” os técnicos do Dnit por terem errado o orçamento. Infelizmente, em nosso país, a desarrumação elevou, eu diria, as vaidades individuais de muita gente e isso tem prejudicado o andamento de obras tão importante em nossa nação”, comentou Costa.    

A ponte – “As obras estão em andamento e com pagamentos em dia. Evidente que algumas empresas conseguem entregar algumas obras mais rápido do que outras. O Estado da Bahia não escolhe a empresa que vai vencer e nem orienta sua equipe a tal. O Estado simplesmente respeita e faz a licitação de forma transparente. Mas durante o processo, ganham empresas que não estão em condições de manter um ritmo acelerado de obras. Ela faz, mas faz num passo mais lento. Mas no segundo semestre estará concluída e entregue a população”, garantiu o governador.