Ateliê Literário cria novas formas de produzir arte e estimular a leitura

Estudantes ganham estímulo para a leitura e produção de arte
Divulgação

O ‘Ateliê Literário Horizontina Conceição’ é o novo nome da antiga biblioteca do Colégio Vitória, em Ilhéus. A mudança não é apenas de denominação, mas também de metodologia do trabalho desenvolvido no espaço, na sede da escola, no Alto da Conquista. “A escolha tem relação com o termo francês, que significa estúdio, onde são realizados encontros de construção para estimular a leitura e diversas outras formas de comunicação, através das artes e da escrita”, explica a coordenadora de projetos da instituição, Elisa Oliveira.

A coordenadora explica, ainda, que a necessidade de mudar o método de ação atende à proposta de formação de leitores, criando situações para que a leitura se incorpore à vida do aluno, tornando-o um leitor para toda a vida. O Ateliê terá oficinas temáticas semanais, com duração de cinco semanas ou segundo a necessidade, com atividades como sarau, teatro, produção de livros, cenários e figurinos, vídeo, diário de bordo, feira de troca de livros, rodas de conversa com pais, escritores e artistas, mural de personas, grupos de leitura, ciranda de livros, debates sobre obras, confecção de bonecos e campanhas de arrecadação de livros e brinquedos.

Afinado com o tema gerador escolhido pelo Colégio Vitória para 2018 - “As relações humanas e a ética” –, o projeto selecionou livros com a mesma proposta que permitam uma reflexão sobre as relações e levem a uma mudança de atitude. O Ateliê tem projetos para o Infantil, Fundamental I e II e ações para o Ensino Médio. O acervo é composto por obras de literatura que atendem aos quatro segmentos, além de professores, funcionários e famílias.

Portas abertas - O Ateliê Literário Horizontina Conceição iniciou suas atividades, esta semana, com a contação de histórias para os alunos do Infantil. A historinha escolhida foi “A Arca de Ninguém”, de Mariana Caltabiano, texto no qual a autora reflete sobre a necessidade de conviver com os outros. “Tratamos da importância de perceber que cada um tem seu jeito, seu temperamento, e que a gente pode aprender a conviver respeitando o espaço do outro”, explica a educadora Ana Fragassi.

 

Cada aluno tem, no espaço, um kit de cinco livros que serão trabalhados nas oficinas e em casa, com a família. Além dos exemplares do Ateliê, haverá os livros do projeto Ciranda Literária. Outro projeto que foi renomeado e permanecerá, este ano, é o ‘Ateliê Literário Itinerante’, atrelado ao ‘Transformar’ que é um conjunto de ações colaborativas sociais, éticas e de civismo, em diferentes espaços da comunidade, promovendo melhorias físicas e humanas.