Projeto Apadrinhamento Afetivo trabalha experiências e relacionamentos

Capacitação destacada
Secom

Nos dias (2) e (3), no anexo da Faculdade Madre Thaís, as equipes da rede de acolhimento da secretaria de Desenvolvimento Social de Ilhéus, Vara da Infância e Juventude e da Promotoria da Infância e Juventude participaram da capacitação para atuarem no Projeto Apadrinhamento Afetivo – Afeto que Transforma Vidas.  

Trinta e três profissionais entre assistentes sociais, psicólogos, pedagogos e coordenadores, a secretária de Desenvolvimento Social, Soane Galvão, a juíza da Vara da Infância, Sandra Magali Mendonça e a promotora de justiça da Vara da Infância, Maria Amélia participaram da capacitação que teve como metodologias aplicadas o psicodrama, teoria das redes sociais e psicologia comunitária.

De acordo com as psicólogas do Grupo de Apoio à Convivência Familiar e Comunitária – Aconchego de Brasília, Maria da Penha, que é coordenadora geral do Programa de Apadrinhamento Afetivo, e Eliana Carla Kobari, coordenadora do Núcleo de Crianças e Adolescentes, as metodologias “trazem experiências vivenciais que afloram o relacionamento interpessoal entre os participantes para que eles possam sentir e passar para os padrinhos e afilhados”, destaca.

Estudos de casos, dinâmicas, oficinas foram realizados para preparar a equipe e se tornarem mediadores que posteriormente vão preparar os padrinhos e as crianças e adolescentes para terem uma relação afetiva saudável.

“Nesses dois dias articulamos a rede, eles já estão capacitados, agora a próxima etapa é preparar as pessoas das comunidades para se tornarem padrinhos e associados, elas vão preparar também as crianças e adolescentes para se tornarem afilhados”, destaca as psicólogas.

Projeto em Ilhéus - Lançado na última quinta-feira, 28, pela Vara da Infância e Juventude, Promotoria da Infância e Juventude e secretaria de Desenvolvimento Social, o projeto está funcionando na sala, 117, da Faculdade Madres Thaís, na Avenida Itabuna, nº1491.

São as seguintes as modalidades. Apadrinhamento provedor, o padrinho pode ser pessoa natural ou jurídica, e dará suporte material ou financeiro à instituição, criança ou adolescente, com a doação de materiais escolares, vestuário, brinquedos, com o patrocínio de cursos profissionalizantes, reforço escolar, prática esportiva, idiomas ou arcando com os custos de alguma demanda especifica da instituição, da criança ou do adolescente.

Já o Apadrinhamento prestador de serviços, o padrinho, por meio de ações de responsabilidade social, se cadastra para atender à instituição, às crianças e os adolescentes, prestando o serviço, conforme sua especialidade de trabalho ou habilidade.