Parada LGBT reforça combate à homofobia e luta por direitos iguais

Movimento levou muita gente à avenida
Secom/Marcelo Silveira

Um ato de combate ao preconceito e a homofobia. Por direitos e pela vida. A Parada LGBT realizada neste domingo deu um colorido especial à avenida Soares Lopes. A organização foi de Léo Novaes e Diala Magalhães. Além de chamar atenção da sociedade para as suas garantias como cidadão e cidadã, manifestantes aproveitaram o evento para protestar contra a violência que resultou na morte de Tyrone Thomaz de Aquino, ativista do movimento, assassinado em Ilhéus. O evento animou a avenida com apresentação de bandas no trio elétrico e a presença de militantes ícones do movimento, como Aysha Pink, a DJ Kelly Cooper e Fera Sunshine.

Segundo Diala Magalhães, ativista e membro da organização, a expectativa era de receber 15 mil pessoas na avenida Soares Lopes. Porém esse ano houve uma queda no número de público, mas não atrapalhou a alegria e a essência do desfile, que é levar informação e diversão para as pessoas. “Alegria pura, na avenida hoje, isso é contagiante, mesmo com toda dificuldade conseguimos realizar a parada, isso que importa, sensação de dever cumprido”, completou.

Léo Novais explica que as pessoas têm a impressão de que a parada gay é só festa. “É um movimento em busca de direitos iguais, nem mais nem menos, apenas os direitos de qualquer cidadão previstos na Constituição“. Durante o cortejo algumas frases de combate ao preconceito e a homofobia eram disparadas pelos ativistas, reforçando o conceito que traz a parada, que é a luta pelos direitos e pela vida.

Para o prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre, que esteve prestigiando o evento, movimento como este dá voz as pessoas que precisam serem ouvidas. “Aqui você tem diversão mas, sobretudo, tem informação a respeito dos direitos que cada um tem. É uma oportunidade desta comunidade representar muitas pessoas que sofrem com o preconceito. O que deve prevalecer sempre é o amor e o respeito” concluiu Mário.