Fundo de Cultura apoia Festival do Chocolate em Ilhéus

Cacau na visão da cultura baiana
Divulgação/Ana Lee

A nona edição do Chocolat Bahia - Festival Internacional do Chocolate e Cacau começa nesta quinta-feira (20) no Centro de Convenções de Ilhéus, Sul da Bahia. Com entrada franca, a expectativa de público é de 60 mil pessoas durante os quatro dias de evento, superando os 50 mil registrados no ano passado. No pavilhão de feiras, os visitantes encontrarão estandes de mais de 80 expositores, sendo cerca de 30 marcas de chocolate de origem do Sul da Bahia e Amazônia. O evento também promove cursos de capacitação, debates sobre temas do setor, rodadas de negócios e palestras ministradas por especialistas internacionais.

“Quando se fala em chocolate, estamos sempre buscando, no mundo inteiro, quem melhor podem contribuir para a cadeia produtiva do cacau e chocolate para trazer ao Festival. Este ano, teremos o fundador da maior comunidade virtual de chocolate do mundo, o escritor norte americano Clay Gordon”, revela Marco Lessa, idealizador do projeto e organizador do evento.

Autor do livro Descubra o chocolate: o guia final de compra, degustação e aproveitamento de chocolate fino (em livre tradução), Gordon ministra palestra sobre o passado, presente e futuro do chocolate artesanal no dia 22 (sábado), a partir das 16h, durante o Chocoday.  No mesmo dia, a especialista portuguesa Goretti Silva fala sobre turismo associado ao chocolate. As vagas para as palestras Chocoday são limitadas. Para se inscrever, é preciso acessar o site www.chocolatfestival.com.

A programação do Chocolat Bahia inclui ainda workshops gratuitos de receitas à base de chocolate com renomados chefs do país. Um deles é Lucas Corazza, aclamado confeiteiro e jurado do reality show Que Seja Doce, do canal GNT. Visitas a fazendas produtoras de cacau, exposição de esculturas de chocolate e uma vasta programação cultural também integram o Festival do Chocolate.

O Festival é também uma forma de promover Ilhéus como polo chocolateiro e difundir a cadeia produtiva do cacau. “Temos, durante quatro dias, o maior evento profissional dessa área reunindo consumidores, especialistas e produtores, uma oportunidade para discutir a industrialização, a verticalização da produção e, consequentemente, a melhoria da qualidade das amêndoas de cacau selecionado e produto final elaborado”, pontua Lessa.

Grande vitrine para marcas de chocolate de origem, o Chocolat Bahia - Festival Internacional do Chocolate e Cacau reúne os principais produtores de chocolate fino do Brasil. Há três anos, a empresária Cecília Costa lançou, durante o Festival, o seu Amado Cacau. “Sempre trazemos surpresas durante o evento porque achamos importante valorizar a nossa região. O Festival do Chocolate gera negócios para nossa empresa durante e, principalmente, após o evento”, conta. Já a ChOr – Chocolate de Origem, outra marca de Ilhéus, comemora seu quarto aniversário. “A cada ano o Festival nos surpreende com um público sedento por chocolate de qualidade e de origem. Os elogios são vários e é sempre muito bom fortalecer a marca na região e mostrar a todo Brasil nosso chocolate. Este ano, vamos aproveitar o evento para lançar nosso fondue de chocolate 44% cacau ao leite com morango”, adianta a empresária e chocolatier Luana Lessa.

Com o objetivo principal de promover a visibilidade do chocolate de origem e fomentar os negócios da cacauicultura no país, o evento é uma iniciativa do Costa do Cacau Convention Bureau e Associação de Turismo de Ilhéus com o apoio do Governo do Estado da Bahia através das secretarias do Turismo, do Desenvolvimento Rural, de Agricultura, de Ciências Tecnologia e Informação e aporte financeiro do edital de Eventos Calendarizados, Fundo de Cultura da Bahia (Secretarias da Fazenda e de Cultura); assim como a Prefeitura Municipal de Ilhéus, Banco do Nordeste, Sebrae, Caixa Econômica Federal, entre outras instituições e conta com a realização da MVU Eventos.

Fundo de Cultura do Estado da Bahia (FCBA) – Criado em 2005 para incentivar e estimular as produções artístico-culturais baianas, o Fundo de Cultura é gerido pelas Secretarias da Cultura e da Fazenda. O mecanismo custeia, total ou parcialmente, projetos estritamente culturais de iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado. Os projetos financiados pelo Fundo de Cultura são, preferencialmente, aqueles que apesar da importância do seu significado, sejam de baixo apelo mercadológico, o que dificulta a obtenção de patrocínio junto à iniciativa privada. O FCBA está estruturado em 4 (quatro) linhas de apoio, modelo de referência para outros estados da federação: Ações Continuadas de Instituições Culturais sem fins lucrativos; Eventos Culturais Calendarizados; Mobilidade Artística e Cultural e Editais Setoriais. Para mais informações, acesse: www.cultura.ba.gov.br