FMT começa a avaliar crianças com suspeita de distúrbios de aprendizagem

Alunos da Escola Municipal de Couto foram beneficiados
Ascom

Um mutirão do Exame de Processamento Visual (avaliação da capacidade de analisar e interpretar a informação visual) em crianças com suspeita de distúrbios de aprendizagem foi realizado com os alunos da Escola Municipal de Couto. A iniciativa é do Projeto de Reabilitação e Orientação para Deficientes Visuais (Prodevi), do curso de Fisioterapia, da Faculdade Madre Thaís(FMT), através de uma parceria Secretária de Educação e Hospital de Olhos Elclin.

O coordenador do projeto de extensão, professor Renato Gonzaga Barreto, explica que a FMT, efetivou um convênio com o município para beneficiar estudantes das escolas de toda rede. A primeira participante dessa etapa do Prodevi foi a Escola Municipal de Couto. Antes o curso de Fisioterapia da Faculdade capacitou os professores da rede municipal a selecionarem escolares que tenham sinais de dificuldade de aprendizagem relacionados à leitura. “Desta maneira, formou-se o público para avaliarmos,” frisou o coordenador.

Todos os discentes do Curso de Fisioterapia participam do O Prodevi, que vai ocorrer durante o ano de 2017, sempre durante as tardes da última terça-feira de cada mês. A sequência das escolas municipais está sendo organizada pela secretaria de educação, conforme demanda encontrada pelos professores.

Segundo o professor Renato Gonzaga Barreto, “a relação entre desenvolvimento visual, habilidades viso motoras e perceptuais quando bem integradas proporcionam a base ideal para a aprendizagem. Nesta, ocorre ativa participação do individuo que precisa direcionar o olhar e sustentar o foco de sua atenção para manter a aquisição contínua de informações do meio ambiente”.

O professor destaca que “na leitura temos os movimentos oculares rápidos, intercalados com uma estabilização temporária do foco para analise da informação, integrando assim habilidades de diferentes centros neurológicos”.

“Atribui-se a Visão papel importante na Aprendizagem, sendo esta dependência estimada entre 60 a 70 % até os 09 anos de idade e permanecendo como sentido maior da adolescência à terceira idade e quando falho, impactos podem ser gerados na processo de leitura, bem como na segurança e qualidade de vida,” conclui  Renato Barreto.