Forte Santo Antônio sedia o 6º Festival Internacional de Capoeiragem

Capoeira e o incentivo público
Arquivo/Maurício Maron

O 6º Festival Internacional de Capoeiragem, promovido pelo Instituto CTE Capoeiragem, acontecerá no Forte da Capoeira – Santo Antônio Além do Carmo, de 18 a 21 de janeiro de 2017 e contará com a presença de grande parte da nação mundial da capoeira. Em pleno verão da Bahia, capoeiristas de todos os continentes se farão presentes no evento.

Educadores, estudantes, pesquisadores e adeptos da arte/luta Capoeira, vivenciarão e trocarão experiências por meio de vivências, cursos, oficinas, turismo e muita festa. No evento terá o Espaço Criança (03 a 11 anos), um acerto que iniciou na quarta edição em 2014 e que irá se repetir este ano.

O projeto contará também com oficinas de percussão, vivências com grandes mestres da capoeira da Bahia e de outros estados, e muito mais. O evento contribui para a formação e intercâmbio de experiências de capoeiristas do mundo inteiro, além de acontecer no lugar onde se originou a arte.

As inscrições para as Oficinas de Capoeira, vivências e tour capoeirístico estão acontecendo pelo site www.capoeiragem.org.br/festival2017. Parte do recurso arrecadado com as inscrições será revertido para as ações sociais do Instituto CTE Capoeiragem.

A Capoeira, originária das populações afro-brasileiras, é uma arte/luta que desenvolve o aspecto psicomotor, educacional e social em todos os níveis sociais e faixas etárias. Ela é o sexto esporte mais praticado no Brasil e foi reconhecida, em 2008, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), como patrimônio imaterial da cultura brasileira. Em 2014 foi a vez da UNESCO reconhecer a Capoeira como patrimônio imaterial da humanidade.

Existem muitas academias de capoeira no exterior e uma popularização da sua música e história. Nos últimos anos, filmes, livros e documentários têm sido apresentados e divulgados com mais intensidade internacionalmente.

A Capoeira vem crescendo como elemento para o fortalecimento da cidadania dos povos do mundo inteiro com projetos que envolvem crianças e adolescentes em situação de risco. Desta forma, a arte/luta tem contribuído muito e pretende continuar ajudando na humanização dos espaços sociais em que ela se desenvolve.