Frente em Defesa da Cacauicultura diz que vai reagir contra medida do governo

Diminuição de status da Ceplac afeta a cacauicultura baiana
Arquivo/JBO/Mauricio Maron

"Os mais de 200 parlamentares que integram a Frente em Defesa da Cacauicultura e da Ceplac não aceitarão o rebaixamento do principal órgão governamental em apoio a essa importante lavoura da Bahia e do Brasil. Vamos marcar uma reunião com a ministra Kátia Abreu ainda esta semana em caráter de urgência para que ela reveja essa decisão. A Frente Parlamentar da Cacauicultura não aceitará o rebaixamento da Ceplac".

Foi assim que o coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Cacauicultura e da Ceplac, Félix Mendonça Júnior (PDT/BA) reagiu à decisão do Ministério da Agricultura divulgada no Diário Oficial da União da última sexta-feira, 1º de abril, de transformar a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) em um departamento sem autonomia administrativa, financeira e orçamentária.

"A notícia parecia até uma piada sem graça de 1º de abril. Neste momento de recuperação dos preços do cacau, o governo não pode trabalhar para enfraquecer os produtores. É preciso fortalecer a Ceplac e modernizá-la transformando-a, por exemplo, na Embrapa Cacau. Essa experiência deu certo com outras lavouras, a exemplo da Embrapa Café", defendeu Félix Júnior.