Você tem planos para 2016?, por Júlio Gomes

Uma análise sobre a chegada do novo ano
Ilustração

É absolutamente normal que as pessoas façam projetos de metas, de mudanças, de avanços para o novo ano que se inicia. Mais do que normal: é até mesmo bom que o façam.

E por que é bom? Porque precisamos, tal como fazem as empresas, “fazer um balanço” de tempos em tempos. Verificar o que adquirimos, o que perdemos, o que temos em “estoque”, o que não tem mais utilidade e deve ser descartado e, sobretudo, que rumos e atitudes deveremos adotar.

Estabelecer metas mostra-se algo positivo e aconselhável para quem quer progredir; e planejar como estas metas deverão ser atingidas também se constitui em tática de grande valia.

O que não se mostra producente é estabelecer objetivos virtualmente inatingíveis, ou pior, estabelecê-los mas não implementar nenhuma atitude concreta para alcançá-los. Desta forma de agir só poderá resultar um grande sentimento de frustração, de incapacidade de realizar, que poderá atingir nossa auto estima, contribuindo para uma atitude indesejavelmente negativa em relação a si próprio.

Mas se estabelecemos objetivos viáveis, concretos e bem delimitados, no início de cada ano, e verificamos, ao seu final, que conseguimos cumprir parte deles – e não se trata aqui de conseguir cumprir o maior número deles, e sim os mais importantes – então estamos no caminho certo!

É quase certo que não cumpriremos cem por cento de nossos objetivos. Na verdade, é até bom que assim seja, porque não somos máquinas, não somos infalíveis, nem perfeitos. Mas atingindo os mais importantes e tendo a lucidez de perceber porque não conseguimos em relação aos demais, estaremos dando grandes passos em direção ao sucesso dentro daquilo que almejamos.

Temos de entender que não se poderá ganhar todas as vezes. A vida é assim, muitas vezes ganhamos, mas muitas vezes perdemos, e temos de aprender a perder. Pode ser amargo, mas faz parte do jogo da vida.

O que não podemos é perder todas as vezes, e muito menos nos acostumarmos ou nos conformarmos com as derrotas. Aí sim estaremos indo a passos largos rumo ao fracasso.

Na vida, temos de tentar, temos que jogar para ganhar, com toda a nossa capacidade e empenho. Óbvio que não venceremos em tudo, nem todas as vezes. Mas são as tentativas reiteradas que nos impulsionam no caminho do sucesso, fazendo lembrar a música em que o compositor baiano Raul Seixas dizia: Tente outra vez!

Que neste ano de 2016 possamos identificar quais são nossos principais objetivos, e adotar atitudes que nos permitam de fato alcançá-los, mediante nosso próprio esforço, de forma disciplinada e contínua.

A vida não é o ideal. Nem o perfeito. Mas sim o esforço, a luta sincera e franca de cada dia para nos tornarmos pessoas melhores e construirmos, assim, um mundo melhor.

Que tenhamos sucesso em nossas lutas em 2016, a partir de nosso próprio esforço!

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O autor Julio Cezar de Oliveira Gomes é Graduado em História e em Direito pela UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz